Oncofertilidade - Dr. Thiago Nunes

Oncofertilidade

Cuidar da fertilidade não é prejudicar ou retardar o tratamento oncológico, mas sim permitir que, uma vez curado, a sua fertilidade seja restabelecida e a qualidade de vida renovada.

Preferencialmente, a preservação da fertilidade deve ser realizada antes do início do tratamento específico para o câncer, levando sempre em consideração a idade do paciente, o diagnóstico de câncer existente e a programação do tratamento oncológico.

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No caso de pacientes que já foram submetidos aos tratamentos oncológicos ou encontram-se em vigência dos mesmos e desejam realizar o sonho de terem filhos, a melhor indicação é uma avaliação com o especialista em Oncofertilidade para que as melhores orientações e alternativas de tratamentos sejam reveladas.

O uso de quimioterápicos e/ou radioterápicos, independente da dose ou radiação utilizada, agride as células germinativas que estão nas gônadas (testículos). As células germinativas masculinas, são responsáveis pela fertilidade. Dessa forma, os tratamentos para a cura do câncer afetam tanto a função a testicular.

Nos homens, a produção de espermatozoides é quase que renovada a cada três meses, devido à manutenção e diferenciação que ocorre nas células testiculares, presentes durante quase toda a vida do indivíduo, processo conhecido como espermatogênese. Porém, os tratamentos quimioterápicos e radioterápicos promovem a morte das células testiculares responsáveis pela espermatogênese, gerando infertilidade.

Após o tratamento oncológico, a fertilidade é comprometida em 90% dos casos, podendo ser permanente ou temporária, a depender das doses e tipos de quimioterápicos, das gamas de radioterapia utilizada, do tipo de câncer, dos órgãos comprometidos e, ainda, da resposta de cada indivíduo.

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